A Associação Cultural e Desportiva da Procuradoria-Geral da República tem existência legal desde 5 de Dezembro de 1989. A escritura da sua constituição foi lavrada no 1º Cartório Notarial de Lisboa na presença de 4 associados – Abílio Padrão Gonçalves, Ireneu Cabral Barreto, Natália Nunes Rocha e Maria Helena Vaz de Sequeira. Os primeiros estatutos da ACD-PGR são da autoria desses dois ilustres magistrados à época membros do Conselho Consultivo. 

 

Na publicação, a páginas 1965 do Diário da República nº 31, III Série, de 6 de Fevereiro de 1990, pode ler-se “...tem por objecto a promoção de realizações de carácter cultural e desportivo entre os magistrados e funcionários da Procuradoria-Geral da República.” 

 

Todavia, a Associação nasceu por via desportiva e gastronómica. Eram célebres os jogos de futebol entre os “brancos” e os “pretos” capitaneados pelo magnífico Lopes Rocha. Quem esquece os ponta-pé de saída do Conselheiro Arala Chaves, as defesas do guarda-redes Laborinho ou a imparcialidade do árbitro Manuel Gomes? Inesquecíveis são também os almoços de confraternização e os acalorados discursos dos oradores inspirados – Marques Vida, Lopes Rocha, Lúcio Vidal e Laborinho Lúcio entre outros.